Doença sexualmente transmissível (DST) ou Infecção sexualmente transmissível (IST) é a nome pela qual é conhecida uma categoria de patologias antigamente conhecidas como doenças venéreas. As DST são doenças infecciosas que se transmitem principalmente (porém não de forma exclusiva) pelo contato sexual. O uso de preservativo (camisinha) tem sido considerado como a medida mais eficiente para prevenir a contaminação e impedir sua disseminação.
Vários tipos de agentes infecciosos (vírus, bactérias, fungos e parasitas) estão envolvidos na contaminação por DST, gerando diferentes manifestações, como feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.
Previda-se das DST: Use Camisinha!
Algumas DST são de fácil tratamento e de rápida resolução quando tratadas corretamente. Outras são de tratamento difícil ou permanecem latentes, apesar da falsa sensação de melhora. As mulheres representam um grupo que deve receber especial atenção, uma vez que em diferentes casos de DST os sintomas levam tempo para tornarem-se perceptíveis ou confundem-se com as reações orgânicas comuns de seu organismo. Isso exige da mulher, em especial aquelas com vida sexual ativa, independente da idade, consultas periódicas ao serviço de saúde.
Algumas DSTs, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves como infertilidade, infecções neonatais, malformações congênitas, e aborto (no caso de gestantes), câncer e até a morte.
Existem pesquisas que afirmam que a contaminação de pessoas monogâmicas e não-fiéis portadoras de DST tem aumentado, em resultado da contaminação ocasional do companheiro (a), que pode contrair a doença em relações extra-conjugais. Todavia, as campanhas pelo uso do preservativo nem sempre conseguem reduzir a incidência de doenças sexualmente transmissíveis.
O ramo da medicina que estuda as DST é denominado no Brasil “Deessetologia”. No passado, essa especialidade era conhecida como venereologia, termo em desuso pois carrega em si muito preconceito, uma vez que no passado era sinônimo de atividade sexual com prostitutas.
perido fértil
Como Saber o meu Período Fértil?
O período fértil da mulher ocorre por volta do 14º dia contando a partir do primeiro dia de menstruação. A ovulação ocorre quando óvulo desce pelas Trompas de Falópio, onde pode ser fecundado pelos espermatozóides se estes se encontram na vagina.
Saiba Como Calcular o Périodo Fértil
É possível saber qual é o seu período fértil, mas para isso é necessário conhecer como são os seus ciclos menstruais. E no caso de não serem regulares uma forma de descobrir os seus dia mais férteis é subtrair ao ciclo mais curto 18 dias e ao ciclo mais longo 11 dias.
Exemplo: se o seu ciclo mais curto for de 26 dias e o ciclo mais longo de 30 dias, então, 26 – 18 = 8 e, 30 – 11 = 19, quer dizer que os teus dias mais férteis são entre o oitavo e o décimo nono dias do ciclo menstrual.
No caso de um ciclo normal este tem uma duração de cerca de 28 dias, atingindo-se o pico de ovulação ao 14º.dia, entã deverá considerar como período de risco de gravidez entre o 11º. e o 17º dia.
TPM-L
TPM- COMO CONTROLAR ESSE MAL
Veja como suas escolhas alimentares podem tornar esse um período mais tranquilo ou cheio de desequilíbrios
A tensão pré-menstrual (TPM) é um conjunto de sintomas físicos, psicológicos e emocionais que muitas mulheres sentem no período que antecede a vinda da menstruação, geralmente uma a duas semanas antes do início do ciclo menstrual.
Acredita-se que é provocada pelas mudanças nos níveis de progesterona e estrogênio, que fazem alterações em neurotransmissores importantes, como a serotonina.
Estima-se que três em cada quatro mulheres que menstruam apresentam a TPM de alguma forma. Esses problemas aparecem com mais frequencia nas mulheres entre 25 e 40 anos e podem variar de intensidade em cada ciclo menstrual.
Os sintomas mais comuns são:
Ganho de peso por retenção de líquidos;
Inchaço abdominal;
Sensibilidade nos seios;
Tensão ou ansiedade;
Humor depressivo;
Alterações de humor, irritabilidade ou raiva;
Mudanças de apetite e desejos por comida;
Dificuldades para pegar no sono e insônia;
Dores musculares e nas juntas;
Dor de cabeça;
Cansaço.
A alimentação tem um papel fundamental nesse período, pois ajuda a piorar ou amenizar os sintomas acima.
Veja quais nutrientes e alimentos priorizar e quais evitar nesse período e porquê.
Nutrientes importantes:
- Piridoxina (vitamina B6): modula a síntese de estrogênio e progesterona, diminuindo a irritabilidade e a ansiedade e inibe a aldosterona elevada aumentando a diurese e aliviando o endurecimento e inchaço das mamas e a retenção hídrica. Além disso a Vitamina B6 é cofator na produção de serotonina, um neurotransmissor que tem seus índices reduzidos no período pré-menstrual, causando os indesejáveis sintomas de alteração de humor, depressão e compulsão por doces. Alimentos fontes: cereais integrais como arroz integral e aveia, feijões, couve-flor, banana, abacate, uva-passa, nozes, salmão e soja.
- Magnésio: Na fase pré-menstrual, há uma elevação na secreção do hormônio aldesterona. É isso que promove a retenção de sódio e de água pelos rins e o conseqüente inchaço. A ingestão de alimentos ricos em magnésio reduz a retenção de liquidos, as dores de cabeça e a irritabilidade típicas dessa fase. Alimentos fontes: gérmen de trigo, tofu, cevada, chocolate, lentilha, soja em grãos, espinafre e castanha de caju.
- Vitamina E: Na TPM, a produção da prostaglandina, causa alguns dos sintomas desagradáveis, como dor de cabeça, dor nos seios e cólicas. A vitamina E regula a produção desse hormônio, reduzindo os sintomas dolorosos. Fontes: óleos (girassol, milho), azeite de oliva, abacate e em menor quantidade em vegetais folhosos.
- Cromo: Esse mineral age estabilizando os níveis de açúcar no sangue, ajudando, assim, a controlar a vontade de comer doces. Alimentos fontes: levedo de cerveja, carne, fígado, trigo integral, batata, gérmen de trigo, ovos, ostras, maçãs e espinafre.
- Zinco: Participa da regulação e ação dos hormônios esteróides. Alimentos fontes: as principais fontes são de origem animal sendo a ostra a mais rica. Outras fontes : gérmen de trigo, carne vermelha, fígado, ricota, arroz integral, queijo, leite e ovos.
- Ácidos Graxos Essenciais como Ômega 6 (Ácido Linoléico) e GLA (ácido gama linolênico): precurssores da síntese das prostaglandinas (substâncias semelhantes a hormônios), que regulam a ação do estrogênio, da progesterona e prolactina, apresentando ação antiinflamatória e analgésica; Fontes: presente no óleo de prímula e em alimentos como sementes, nozes e óleos vegetais.
-Triptofano: aminoácido precurssor da serotonina, responsável pelo aumento desse neurotransmissor no cérebro. Diminui a depressão, ansiedade, insônia e a irritabilidade causadas pela TPM. Fontes: carnes, ovos, soja, quinua, lentilhas e leite.
- Tirosina: um aminoácido que está relacionado com a produção de dopamina e adrenalina, ambos, neurotransmissores que promovem o estado de alerta, o "pique" e a alegria. Fontes: peixes, carnes magras, aves sem pele, ovos, leguminosas, nozes e castanhas, leite e iogurte desnatados, queijos magros e tofu.
O que evitar?
Limitar o consumo de alimentos refinados (farinha, açúcar, massas, arroz) já que causarão uma sensação de bem estar falsa, com um aumento imediato de glicemia e seguinte queda, gerando mal estar, irritação e ansiedade.
Restringir a ingestão de sal, leite e derivados, café, chá, chocolate, coca-cola, alimentos e bebidas que contenham cafeína, álcool e evitar o tabagismo são medidas importantes para evitar a retenção de líquidos e o aumento de ansiedade comuns desse período.